"A terra geme com a agonia gerada pelo Aquecimento Global"

sábado, 20 de novembro de 2010

Derretimento de Geleiras comprometem biodiversidade

Cerca de 8.400 km2 do território do Quirguistão são geleiras e estão derretendo em uma velocidade assustadora, segundo alertam os cientista. Com certeza esse fenômeno afetará tanto a flora quanto a fauna da Ásia Central, causando danos irreparáveis aos ecossistemas. Há, inclusive, se nada for feito, risco imediato de muitas espécies vegetais e animais desaparecerem.
Não podemos esquecer que embora as geleiras existentes no Quirguistão só cubram 0,1% da massa continental mundial, esse país abriga 1% das espécies do planeta. Nesse universo estão inclusos mais de 200 classes de plantas, mais de três mil invertebrados e 17 vertebrados. Esse país abriga ainda, alguns animais raros, como a ovelha Marco Polo, o urso marrom do Himalaia e a cabra montês siberiana, bem como o leopardo da neve – hoje, em risco de extinção, em função de seu hábitat está estreitamente vinculados as geleiras.
Segundo especialistas da região, 90% da água dos rios e lagos do Quirguistão provêm das geleiras que naturalmente derretem no verão e se congelam no inverno. Esse manejo natural das águas garante e alimenta os ecossistemas interligados, assegurando o hábitat de uma flora e fauna rica e diversificada naquele continente, como todos nós temos conhecimento.
As catástrofes que acontecem, mesmo à distância, batem a nossa porta alertando sobre a situação agonizante que o planeta ora atravessa.  Que façamos o mínimo, Prezado Leitor, mas que esse mínimo seja a nossa parte... Pense nisto!

domingo, 7 de novembro de 2010

Amazônia conta com 170 km² de floresta devastada

O Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) registrou que o Mato Grosso no mês de setembro de 2010, tornou-se o estado responsável por 48% dos 170 km² de floresta devastada na Amazônia. Mesmo assim, De acordo com o Instituto, o desflorestamento diminuiu em 21% se comparado ao mesmo período de 2009, quando o desmatamento atingiu 216 quilômetros quadrados.
É bem verdade, Prezado Leitor, que houve uma ligeira redução no percentual relativo ao desmatamento registrado na Amazônia. Todavia, o sistema mostra que a degradação florestal registrada no mês de setembro, que foi de 500 km², teve um aumento de 147% em relação ao mesmo mês de 2009. A maior parte da degradação aconteceu no Mato Grosso (85%), seguido por Pará (4%), Rondônia (4%), Acre (3%) e Amazonas (1%).
Segundo o SAD, a degradação florestal acumulada atingiu 2.055 quilômetros quadrados, representando um aumento extremamente expressivo de 213% na degradação florestal acumulada de agosto a setembro de 2010, em relação ao mesmo período do ano anterior.
Nessa área, Caro Leitor, precisamos nos mobilizar para fazermos ainda  mais. Os dados revelados pelo SAD registraram  que os 170 km² de desmatamento que ocorreu no mês de setembro comprometeram 2,6 milhões de toneladas de carbono. Essa quantidade de carbono afetada resulta em 9,5 milhões de toneladas de CO2 equivalente (medida métrica utilizada para comparar as emissões de vários Gases de Efeito Estufa baseado no potencial de aquecimento global de cada um, definido na decisão 2/COP 3) e representa uma queda de 13% em relação a setembro de 2009, quando o carbono florestal afetado foi de 3,9 milhões de toneladas.