Na última quinta-feira, 6 de maio, o governo federal lançou em Tomé-Açu (PA), na comunidade de Quatro Bocas, o Programa de Produção Sustentável de Palma de Óleo no Brasil. Esse Programa tem como objetivo disciplinar a expansão da produção de óleo e estabelecer as diretrizes para garantir a sustentabilidade da cadeia produtiva sem, no entanto, agredir o meio ambiente.
Com essa iniciativa o Governo Federal garantiu exclusividade da cultura em 86,4% de toda área apta para o plantio de palma para óleo. Nesse universo estão inseridas as áreas degradas da Amazônia Legal (Acre, Amazonas, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia e Roraima) e as áreas utilizadas para cana-de-açúcar do Nordeste. Além disso, estabeleceu critérios ambientais à frente dos exigidos pelos compradores internacionais, como a vedação expressa de supressão de vegetação nativa em todo o território nacional.
É oportuno lembrar que o óleo extraído do fruto da palma, é hoje o mais utilizado pela indústria alimentícia em todo o mundo. Além de ser recomendado como complemento nutritivo para populações de baixa renda, é o melhor substituto para gordura trans, por ser rico em vitaminas A e E. Também está presente nos produtos de higiene e limpeza, lubrificantes e até mesmo na produção de biocombustível. Atualmente, esse produto responde por mais de um terço do total de óleo vegetal consumido no planeta. Em razão de sua vasta utilização, o consumo mundial do óleo de palma saltou de 17 para 45 milhões de toneladas entre 1998 e 2009, ou seja, em 11 anos a demanda por esse produto aumentou em 164,7%.
OLÁ SALATIEL
ResponderExcluirGOSTARIA DE SABER SE ESSA PALMA QUE VICÊ FEZ REFERÊNCIA NO ARTIGO, É A MESMA QUE USAMOS NO NORDESTE PARA ALIMENTAR O GADO.